Ah e tal...pois é!

Eu... e eles com o Capuchinho Vermelho!

Ora bem, mais uma vez, prometido é devido.
Eu sei que na semana passada não escrevi, mas também não quero fazer disto uma obrigação, mas hoje e já a uma hora adiantada, venho aqui deixar o meu testemunho da noite de quarta feira última.
Ora faz hoje uma semana que demos uns biqueiros na bola e depois fomos “repastar” no cantinho do costume. Como sempre, jantar alegre, mais ou menos regado, mas desta vez, bem alimentado.
Até aqui tudo bem, depois daí, os ânimos começaram a expandir-se para o “nova”, onde lá começou realmente o degredo para alguns. Era minis para um lado, finos para outro, homens a cantar…bem, a noite estava a prometer.
Chegada ao queimódromo, eis que na minha visão lúcida, pois era o único que ainda conseguia ver, avistei o “mestre de culinária” dentro do “Benz” cinzento. Na sua simpatia, cumprimentou-me aquando lhe chamei de “tio Quim”, sim tio, não primo como o outro que se diz árbitro.
Ah e tal, esperar e não esperar, entramos…aí parou!
Primeira prioridade para todos era beber, dito e feito, chegando ao piso superior a visão da noite! Capuchinho Vermelho a atacar no IPCA. Bem como sempre, não me calei, lá dei as minhas “piropadas”, mas…há que dar de beber ao menino que está cheio de sede. Mas sem dar conta, quase escorreguei ao sair do balcão. Retorqui para mim:
- Oh catano, já estou bêbado sem beber?
Ao virar a minha carinha que um dia as cobras hão de comer, reparei em 2 indivíduos a babarem-se para o balcão e a infestar o chão da sua baba peganhosa.
Levantei as mãos ao céu e disse:
- Senhor, eles não sabem o que fazem, perdoa-lhes.
De lá de cima, não ouvi resposta, provavelmente não foram perdoados, retorqui então para eles:
- “Olhainde”, pedi ao nosso Sr. Jesus que vos leve!
Como de lá não obti resposta, a não ser alguns grunhidos “ciosos”, pus me ao caminho, percorri o Vaticano em busca de alguma alma caridosa. Encontrei muitas, a viagem de regresso ao andar de cima demorou bastante…ainda bem, digo-vos já.
A baba á beira do balcão tinha desaparecido, mas fiquei alarmado, não é que para além de ver 1 capuchinho vermelho já havia 2 lobos maus a tentarem comê-la.
Como verdadeiro lenhador, tentei em vão socorrer a menina, mas fui largamente abalroado e afastado pelos 2 elementos da fábula recambulesca.
Mas, fiquei deveras agastado quando vi, com os meus próprios olhos, aquela que julgava indefesa, alimentar aqueles 2, com cevada fresquinha e afirmo, ela estava a gostar! Fui prontamente afastado, virei costas e disse para mim mesmo, até já!
Lá tive que fazer mais uma ronda pela via sacra, que sacrifício. O pior, é que isto foi assim toda a noite, 2 lobos maus em redor do capuchinho vermelho e só por breves segundos a soltaram, mas para fazer pior figuras. Desta vez, foi para “surfar” em pleno balcão do bar da tuna. Resultado? Agora eu passo por Bêbado e arruaceiro devido a algumas pessoas, que não sabem se comportar em sociedade.
Bem, adoraria continuar e até apetrechar esta história, mas estou com soninho, mas sem antes acabar por revelar que na terça feira em conversa com 1 elemento deste mesmo canto, ficou com alguma provabilidade de eu e ele nos juntar ao grupo que vai ao “Alive”, tornando aquele mesmo fim de semana prolongado, numa grande despedida do mundo dos melhores (solteiros).
Como já sei que vou ser bombardeado com falsas testemunhas e testemunhos, afirmo que estava completamente sóbrio, daí poder escrever isto. Mais digo, até andei a aconselhar almas perdidas no Vaticano, para não beberem mais, pois se não acabariam como os lobos maus…vai buscá-la!
Para a semana, contarei a segunda história da célebre personagem de vermelho.

Isto sim ... é um verdadeiro Capuchinho!