Excessos e deslizes de João Gobern (Cronista Record)
Se todos pararmos um minutinho que seja, julgo que ficaremos fortemente habilitados a responder à pergunta: a quem interessa a guerra de palavras entre as direções do Vitória de Guimarães e do Sporting de Braga? A ninguém, claro. Parece óbvio que, tudo somado, mesmo com eventuais deslizes pontuais de João Ferreira, os vitorianos têm mais razões de queixa da arbitragem do que os arsenalistas.
Leia este artigo na íntegra na edição impressa de Record desta quarta-feira.
Eu li... e mais nada há a dizer... mas para os mais fanáticos, que vão ver agressões em pontapés de baliza se for preciso, deixo também aqui outro excerto, de um também senhor, representante de um programa de TV no Porto Canal e que sabe falar e exprimir as suas opiniões, mesmo que as mesmas sejam adversas ao seu clube.
É preciso terem lata! ( de Luis Cirilo)
" Muito já se ouviu e leu desde ontem, quase sempre com uma azia tremenda que começou com as declarações de Domingos Paciência, continuou com as declarações em português de fino recorte de Salvador e com e com a prestação inacreditável de um dito jornalista na conferência de imprensa e que continuou pela blogosfera do 10º classificado do campeonato. E, a todos os argumentos utilizados, não consigo evitar um "é preciso terem lata!".
Quase todos tentam passar para a opinião pública algo que efectivamente não aconteceu e, como se escreveu ontem, se há alguma equipa com razões claras de queixa da arbitragem de João Ferreira e seus pares é, naturalmente, o Vitória que mais uma vez se viu a perder com um golo irregular que tencionava preparar o "caldinho".
Mas vamos por partes. Um dos argumentos de Salvador e de seus pares eu percebo. Tal como o presidente da casa-mãe que há umas semanas andou a "pedir" para ser apedrejado apenas e só para não ter de entrar em campo e levar 5, também Salvador queria que o jogo tivesse sido interrompido, ganhando quiçá na secretaria. Entende-se, atendendo ao nível do Braga deste ano.
Talvez até fosse esse o plano. O Vitória sofrer um golo irregular, os adeptos exagerarem nos seus protestos e o jogo terminar logo ali, com a condenação sumária dos diabos e a elevação aos céus dos anjos da cidade dos arcebispos.
Contudo, faltou na equação de Salvador um dado importante. Certamente por esquecimento ou alguma miopia selectiva, Salvador não viu o arremesso de duas tochas do lado do Braga ainda o jogo não tinha começado. As duas a arder, uma em direcção à bancada nascente inferior e outra ao terreno de jogo. A primeira das quais poderia ter tido consequências gravíssimas. Ou então, faltou a Salvador falar das 380 cadeiras arremessadas por adeptos do Braga, uma casa de banho ou até mesmo sobre o adepto vitoriano atingido por uma bola de golfe.
Claro que nada disto impede que condene de forma veemente o arremesso do objecto contra o adjunto do clube adversário, ainda que pela imagens seja notório que não se tratou de um telemóvel. Não se pode, naturalmente, escamotear a irresponsabilidade de quem cometeu tal acto, ao mesmo tempo que espero que nestas situações o autor seja imediatamente identificado. Espero por isso que do outro lado não se queira escamotear também os exageros dos adeptos contrários.
Do jogo propriamente dito, há coisa que também só com uma lata descomunal podem ser ditas. Acima de tudo porque no primeiro lance do encontro, Lima em posição de claro fora-de-jogo remate com perigo à baliza de Nilson. O auxiliar não quis ver. O mesmo auxiliar que poucos minutos depois também não quis ver Alan adiantado no golo do Braga. Talvez confundindo-o com a relva ou algum adepto como sugere hoje em tom irónico Jorge Coroado.
Mas não é só. O golo de Maranhão, tão contestado pelas hostes bracarenses não merece hoje qualquer reparo por parte dos especialistas de arbitragem, numa opinião unânime sobre a legalidade do lance. Pouco depois Alan agride de forma inequívoca João Alves com uma cotovelada. Aqui as imagens são por demais esclarecedoras e qualquer discussão é desnecessária.
No entanto, não são os únicos casos da primeira parte. Depois de Vandinho ter visto o amarelo aos 30 minutos, comete falta dura sobre Maranhão e ao invés de ver o segundo amarelo, João Ferreira pune Miguel Garcia, falta saber se por engano ou por protestos deste. A ser justo, Vandinho teria deixado o Braga a jogar com 10, ainda antes da expulsão de Alan. E pouco depois é Miguel Garcia a travar um contra-ataque vitoriano, aos 41 minutos, fazendo falta sobre Edgar. Deveria ter visto o segundo amarelo.
Na etapa complementar, houve mais casos que se podem analisar. O primeiro é ao minuto 46. Leandro Salino agride Bruno Teles de forma clara e João Ferreira fecha os olhos. Mais um vermelho por mostrar. Do outro lado, reclama-se uma grande penalidade de João Paulo sobre Matheus, esquecendo-se provavelmente que 4 minutos antes que Rodriguez comete grande penalidade sobre Edson Sitta, num lance com duplo erro uma vez que nem sequer há posição irregular de Sitta como as imagens esclarecem.
Ou seja, mesmo partindo do pressuposto (errado) que as grandes penalidades são golos, estaríamos a falar de um Vitória prejudicado numa grande penalidade e tendo sofrido um golo irregular e um Braga prejudicado numa outra grande penalidade. É fácil de perceber quem foi o mais prejudicado. Ou seja, em vez de 2-1, poderíamos ter um resultado de 3-1. Isto já não contando com as expulsões de Vandinho e Garcia que deveriam ter acontecido e não aconteceram, isto para quem se queixa de um lance de João Alves que ocorre já ao cair do pano e não na primeira parte como estes dois.
Conclusão: É preciso terem lata!
Por fim... para rir um pouco!
" Foi um arbitro sem corage…sem corage, tendencioso porque antes de iniciar o jogo mediante os delegados da liga, mediante os capitães que o chamou de prepósito á sala de reuniões e Les Disse, se houvesse a Tirage de bolas de golfe ou arremesso po campo que imediatamente interrompia o jogo e acabava o jogo e eu Pergunto adonde está a corage, deste árbitro quando apartir do inicio logo do jogo o nosso guarda redes Incheu-se de levar com bolas aonde um treinador adjunto nosso levou com um telefone na cabeça e adonde está a corage e a verdade disto tudo!"
Se todos pararmos um minutinho que seja, julgo que ficaremos fortemente habilitados a responder à pergunta: a quem interessa a guerra de palavras entre as direções do Vitória de Guimarães e do Sporting de Braga? A ninguém, claro. Parece óbvio que, tudo somado, mesmo com eventuais deslizes pontuais de João Ferreira, os vitorianos têm mais razões de queixa da arbitragem do que os arsenalistas.
Leia este artigo na íntegra na edição impressa de Record desta quarta-feira.
Eu li... e mais nada há a dizer... mas para os mais fanáticos, que vão ver agressões em pontapés de baliza se for preciso, deixo também aqui outro excerto, de um também senhor, representante de um programa de TV no Porto Canal e que sabe falar e exprimir as suas opiniões, mesmo que as mesmas sejam adversas ao seu clube.
É preciso terem lata! ( de Luis Cirilo)
" Muito já se ouviu e leu desde ontem, quase sempre com uma azia tremenda que começou com as declarações de Domingos Paciência, continuou com as declarações em português de fino recorte de Salvador e com e com a prestação inacreditável de um dito jornalista na conferência de imprensa e que continuou pela blogosfera do 10º classificado do campeonato. E, a todos os argumentos utilizados, não consigo evitar um "é preciso terem lata!".
Quase todos tentam passar para a opinião pública algo que efectivamente não aconteceu e, como se escreveu ontem, se há alguma equipa com razões claras de queixa da arbitragem de João Ferreira e seus pares é, naturalmente, o Vitória que mais uma vez se viu a perder com um golo irregular que tencionava preparar o "caldinho".
Mas vamos por partes. Um dos argumentos de Salvador e de seus pares eu percebo. Tal como o presidente da casa-mãe que há umas semanas andou a "pedir" para ser apedrejado apenas e só para não ter de entrar em campo e levar 5, também Salvador queria que o jogo tivesse sido interrompido, ganhando quiçá na secretaria. Entende-se, atendendo ao nível do Braga deste ano.
Talvez até fosse esse o plano. O Vitória sofrer um golo irregular, os adeptos exagerarem nos seus protestos e o jogo terminar logo ali, com a condenação sumária dos diabos e a elevação aos céus dos anjos da cidade dos arcebispos.
Contudo, faltou na equação de Salvador um dado importante. Certamente por esquecimento ou alguma miopia selectiva, Salvador não viu o arremesso de duas tochas do lado do Braga ainda o jogo não tinha começado. As duas a arder, uma em direcção à bancada nascente inferior e outra ao terreno de jogo. A primeira das quais poderia ter tido consequências gravíssimas. Ou então, faltou a Salvador falar das 380 cadeiras arremessadas por adeptos do Braga, uma casa de banho ou até mesmo sobre o adepto vitoriano atingido por uma bola de golfe.
Claro que nada disto impede que condene de forma veemente o arremesso do objecto contra o adjunto do clube adversário, ainda que pela imagens seja notório que não se tratou de um telemóvel. Não se pode, naturalmente, escamotear a irresponsabilidade de quem cometeu tal acto, ao mesmo tempo que espero que nestas situações o autor seja imediatamente identificado. Espero por isso que do outro lado não se queira escamotear também os exageros dos adeptos contrários.
Do jogo propriamente dito, há coisa que também só com uma lata descomunal podem ser ditas. Acima de tudo porque no primeiro lance do encontro, Lima em posição de claro fora-de-jogo remate com perigo à baliza de Nilson. O auxiliar não quis ver. O mesmo auxiliar que poucos minutos depois também não quis ver Alan adiantado no golo do Braga. Talvez confundindo-o com a relva ou algum adepto como sugere hoje em tom irónico Jorge Coroado.
Mas não é só. O golo de Maranhão, tão contestado pelas hostes bracarenses não merece hoje qualquer reparo por parte dos especialistas de arbitragem, numa opinião unânime sobre a legalidade do lance. Pouco depois Alan agride de forma inequívoca João Alves com uma cotovelada. Aqui as imagens são por demais esclarecedoras e qualquer discussão é desnecessária.
No entanto, não são os únicos casos da primeira parte. Depois de Vandinho ter visto o amarelo aos 30 minutos, comete falta dura sobre Maranhão e ao invés de ver o segundo amarelo, João Ferreira pune Miguel Garcia, falta saber se por engano ou por protestos deste. A ser justo, Vandinho teria deixado o Braga a jogar com 10, ainda antes da expulsão de Alan. E pouco depois é Miguel Garcia a travar um contra-ataque vitoriano, aos 41 minutos, fazendo falta sobre Edgar. Deveria ter visto o segundo amarelo.
Na etapa complementar, houve mais casos que se podem analisar. O primeiro é ao minuto 46. Leandro Salino agride Bruno Teles de forma clara e João Ferreira fecha os olhos. Mais um vermelho por mostrar. Do outro lado, reclama-se uma grande penalidade de João Paulo sobre Matheus, esquecendo-se provavelmente que 4 minutos antes que Rodriguez comete grande penalidade sobre Edson Sitta, num lance com duplo erro uma vez que nem sequer há posição irregular de Sitta como as imagens esclarecem.
Ou seja, mesmo partindo do pressuposto (errado) que as grandes penalidades são golos, estaríamos a falar de um Vitória prejudicado numa grande penalidade e tendo sofrido um golo irregular e um Braga prejudicado numa outra grande penalidade. É fácil de perceber quem foi o mais prejudicado. Ou seja, em vez de 2-1, poderíamos ter um resultado de 3-1. Isto já não contando com as expulsões de Vandinho e Garcia que deveriam ter acontecido e não aconteceram, isto para quem se queixa de um lance de João Alves que ocorre já ao cair do pano e não na primeira parte como estes dois.
Conclusão: É preciso terem lata!
Por fim... para rir um pouco!
" Foi um arbitro sem corage…sem corage, tendencioso porque antes de iniciar o jogo mediante os delegados da liga, mediante os capitães que o chamou de prepósito á sala de reuniões e Les Disse, se houvesse a Tirage de bolas de golfe ou arremesso po campo que imediatamente interrompia o jogo e acabava o jogo e eu Pergunto adonde está a corage, deste árbitro quando apartir do inicio logo do jogo o nosso guarda redes Incheu-se de levar com bolas aonde um treinador adjunto nosso levou com um telefone na cabeça e adonde está a corage e a verdade disto tudo!"
7 comentários:
Ha quem interresa esta polemica entre "Espanhois vs Marroquinos"?
Este enorme texto da geração "copi past" que dá sono, só de olhar, não devia pelo menos estar em Espanhol? Façam a tradução, faz favor ... :P
Pois o futebol devia ir muito para além das polémicas, dos insultos, das bolas de golfe, dos gamanços, devia ser Espectáculo e acima de tudo com Fair-Play, e não ver quem gamou mais! Game Over! :P
Para ti nao te interessa o texto... mas podes ver o video!!! Sim, pois na semana passada foste levado ao colo para ganhar e nem assim :) GRANDE TARGINO (Grande saco).
Já vale 10 milhoes ... de Tangerinas !!! :P Hehe
Muido keres ter calma um pouco ou j te passou a febre da semana passada... Dass andas com um peito do car*....
Já da para perceber kal é o clube que apoias neste mmt...
Mas eu refresco-te a memoria...
Olha e vem me este agora...vai lavar loiça ou empurrar a carruagem nº3 de sábado!!!! Anjinho...
Mais um anjinho ... não tarda nada começa se a fazer colecção para o Natal !!! :P
pegas um comentador anti Braga e num apoiante do vitoria e consideras isto critica unanime?por amor de Deus...em vez de perderes tanto tempo a ler isto porque não ves as imagens?
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